A Diatomita (terra de diatomácea ou dióxido de silício) é uma rocha sedimentar silicosa composta principalmente por diatomáceas, que são microalgas unicelulares que possuem uma estrutura de sílica externa chamada frústula. Essas diatomáceas acumulam-se ao longo de milhões de anos em áreas onde as condições ambientais são propícias para seu crescimento, como lagos, rios, oceanos e outros corpos de água doce ou salgada.
A frústula das diatomáceas é composta principalmente de sílica amorfa, um mineral composto por átomos de silício e oxigênio. A diatomita é formada quando as frústulas das diatomáceas se acumulam em grandes quantidades e sofrem compactação ao longo do tempo, resultando em uma rocha leve, porosa e altamente absorvente.
O Diatomito (terra de diatomácea ou dióxido de silício) é muito poroso, leve (flutua na água se não estiver saturado dela), absorvente e fino, além de pulverulento, quebradiço, insolúvel em ácidos (exceto o ácido hidro fluorídrico), mas solúvel em bases fortes. É insípido, inodoro, terroso e tem ponto de fusão alto: de 1400 °C a 1650 °C. Possui a propriedade de absorver quatro vezes seu peso em água. As partículas que o compõem têm alta dureza, mas, devido à alta porosidade, é uma rocha de dureza baixa. É quimicamente inerte em muitos líquidos e gases, tem baixa condutividade térmica.
A Diatomita apresenta cor branca quando puro, mas pode ser de boa qualidade quando creme, cinza ou marrom-esverdeada (raramente preto) dependendo da presença de impurezas, que podem ser mais ou menos abundantes. Essas impurezas são matéria orgânica, argila, areia, óxido de ferro, carbonato de cálcio e magnésio, cinza vulcânica, espícula de esponja ou menores quantidades de outros materiais.
